segunda-feira, dezembro 10, 2007

RANKING DOS MELHORES E PIORES AMANTES NO MUNDO

Li na coluna virtual DELAS do portal IG a respeito do ranking dos melhores amantes do mundo.

A pesquisa foi realizada entre mulheres do mundo inteiro que viajam "por prazer", ou seja, para experimentar o "fruto" de outra nacionalidade.

Em primeiro lugar ficaram os italianos (* Uma amiga minha foi para a itália e ficou impressionada como o homem italiano não se acanha em elogiar uma mulher que lhes atrae na rua. No caso desta amiga, um deles parou e disse em voz retumbante: Ma que bella donna!!!); em segundo,os franceses (*imagino que eles utilizem o charme do Pepe le Pew - sem o cheiro, claro - e com um oui aqui, um oui alí, perfuminho nos lençóis, janelão aberta com vista para a torre Eiffel...), seguidos na sequência pelos irlandeses (*Caramba, sacaram o charme e jeito masculino dos irmãos Baldwin? E o charme das meninas do The Coors? Uhuuuu!!!!), sul-africanos (*hummmm), australianos (*O crocodilo-dundaee?), espanhóis (*Decerto te convidam para um tango, correr de touros, participar de guerra de tomates - não necessariamente nesta ordem - excitante), dinamarqueses (*ã? Olha o charme do Hamlet. Eu pensei que no frio as pessoas ficassem muito indispostas para este assunto em pauta...), neozelandeses (Ops, terra da Lucy Lawless, aquele mulherão que estrelou "Xena a Guerreira", wow), brasileiros e canadenses.
Nota-se que o Brasil foi classificado em nono lugar, o que já está de bom tamanho visto os comentários das meninas a respeito dos considerados péssimos amantes.
No último lugar do ranking estão os alemães, classificados como "egoístas na cama". No penúltimo lugar da preferência feminina ficaram os suecos com a classificação de "muito apressados". Depois os holandeses com o status de "muito bruscos" e pelos norte-americanos como "dominante demais".

Quanto aos escoceses, estes foram definidos como "muito barulhentos" (* será que levam a gaita de foles para a cama?). Os homens do País de Gales estão qualificados como "imprecisos". (* O que seria isso? Será que não sabem acertar no biboquê? ou acertam o alvo errado?).
E se vocês pensam que estes coitados estão mal no ranking, olha só o que as mulheres disseram sobre a performance dos ingleses: "estão em má forma". (* Imaginei logo o nosso Charlie em uma congruência carnal com a Camila e em dado momento ele diz: espera Camila, cof, cof, gasg, uf, uf, eu...eu... preciso de um time...a moment...onde será que está meu remédio para a pressão?)
Dos turcos, elas disseram que "transpiram muito". (*Imaginei a cena... um lugar quente pra dedéu, 40 graus na sombra de um camelo e... areia para todo lado grudando no suor dele...e ele de barba, bigode, cabelão conservado duro com óleo de aloe-vera ou sebo de cabra e...)
Agora vejam: dos gregos elas dizem que "cheiram mal". (*Caramba, essa foi forte. Decerto há algo podre também no reino de Menelau. O que será? Será que é pq. a Grécia é boa parte composta de ilhas? entre o mar, o oceano... peixe de um lado, bacalhau do outro?)
E por fim, aos russos elas classificam de "muito peludos". (*Agora vocês sabem pq. o mascote das olimpíadas de Moscou era um urso? Fico imaginando até onde eles teriam pêlos. Será que aquele artista carismático da Globo, o Tony tem um pé no Kremlin?)

(Os comentários com asterisco são de Lara Lunna. O objetivo é brincar um pouco, levar na esportiva os comentários sérios das entrevistadas).
Reportagem extraída do: Portal DELAS

quarta-feira, dezembro 05, 2007

ACESSOS DE HOJE AO BLOG


França - 3 , Slovenia -1, Brasil - 26, Alemanha - 3, Italia - 2 ,Polonia - 1,Reino Unido-1; Portugal - 2, Austrália - 2.

domingo, dezembro 02, 2007

VICTORIA ALADA no mundo...


Pelo sistema do Globo ao lado que indica a visita e a origem dos internautas que acessaram o blog, hoje constatei a visita de pessoas da Suécia, Alemanha, Suíça. República Tcheca, Holanda, Portugal, Peru, França, EUA e Marrocos.

Sejam bem-vindas(os)... e, deixem um comentário. Assim posso saber mais sobre cada visitante.
De algum modo, vou ver se viabilizo um painel de comentários, algo mais dinâmico para interagirmos.

terça-feira, novembro 20, 2007

O LIVRO


O Romance Victória Alada, de Lara Lunna, resulta de uma longa espera de suas leitoras. Há tempos a autora é conhecida no meio eletrônico, através de sua página, na qual publica contos, vindo a conquistar um considerado número de fãs apaixonadas por sua narrativa intensa, suas personagens marcantes e, principalmente, pela construção de heroínas lésbicas em paz com suas sexualidades. Lara Lunna desenvolveu um estilo narrativo que eu considero um estilo tenso. Suas personagens vivem no limiar entre o perigo da morte e a luta por sobrevivência: a cada dia, há uma bomba a ser desarmada e a cada dia viver se torna imperativo. As personagens embora vivam num mundo pressionado, são leves e apaixonantes, talvez por serem construídas de forma bem humorada e sensível, características da narrativa da autora.

Esse estilo tenso, mas com pitadas de humor e permeado por protagonistas fortes, mas não embrutecidas, oferece muitas possibilidade de encontro e identificação com as personagens. Suas sexualidades, suas fantasias amorosas, suas dores são colocadas dentro da narrativa, não como um fator principal para o enredo, mas como conseqüência da capacidade humana de amar, conquistar, perder, perdoar desapaixonar-se. Enfim, relações humanas caras e por isso tão avidamente buscadas por leitoras que acabam encontrando, na literatura virtual, um espaço para essas narrativas, ainda tão precárias na forma tradicional de publicação.

Lara Lunna é uma autora que tem uma atuação importante para a consolidação da literatura lésbica brasileira, visto que tem propiciado às leitoras o contato com uma produção que se difunde pela web como uma teia, “um grito de galo” a iluminar as manhãs até então feitas de narrativas predominantemente heteronormativas. Victória sai do espaço virtual e se materializa no papel, Lara Lunna, a partir desse romance, faz o que eu defino como uma volta à Victória que existiu antes que nós leitoras a conhecêssemos. Esse romance, apesar de nascer a partir de uma narrativa anteriormente publicada na página da autora, não apresenta, em todo caso, a mesma a Victória, ou então é uma Victória em processo de amadurecimento que se apresentará aos poucos aos olhos das leitoras. Esse romance é como o princípio de outras narrativas que se completarão e que virão a constituir uma personagem com que muitas leitoras poderão se identificar, não somente pelas ações da protagonista ou demais personagens, não apenas pelo mundo ricamente fantasioso que a autora manipula com tanta intimidade, mas talvez porque Lara Lunna possibilita pequenas incursões sobre a fragilidade dos laços afetivos, sociais, humanos.

Victória Alada também trilha por espaços na maioria das vezes fechados para o universo feminino. É um romance de aventura policial, gênero predominantemente masculino, na tradição brasileira, e traz como personagem-núcleo uma jovem policial lésbica de destaque no grupo investigativo do qual faz parte. Além dela, também existem outros personagens às voltas com investigações policiais e aventuras, todos eles ambientados no espaço nervoso de um departamento de inteligência investigativa. A tensão entre as personagens resulta de disputas estabelecidas no convívio profissional. E há muitas disputas, galerias diversas de personagens que se relacionam no limite entre respeito profissional, afinidades, desconhecimento das ações de seus companheiros. Enfim, o mistério das relações humanas, afetivas e profissionais.

Victória Alada desenrola-se como um thriller instigante aos olhos d@ leito@r, sua narrativa é envolvente e prende @ leitor@ a cada situação problemática em que a protagonista se vê envolvida. A leitura desse romance acontece como se junto ao texto, estivéssemos vendo um filme de suspense que envolve gradativamente a heroína e nos deixa nervos@s sobre a sua sorte futura.

Como leitora privilegiada da Lara Lunna, a partir da organização do livro Elas Contam tive a sorte de conhecer a Lara, de compartilhar idéias, tive o prazer de ler Victória Alada, ainda como paper, boneco do livro a ser editorado e assim pude dialogar com a autora, opinar, dar pitaco sobre a “ minha personagem”, sim – minha e nossa( d@s leitor@s) e da Lara Lunna, também, por que não?!! E confesso que eu fiquei apreensiva acerca do futuro da Victória e de outra personagem que, ao meu entender, é também núcleo central da seqüência iniciada nesse primeiro livro: as duas se complementam e não têm sentido se isoladas.

Ainda como leitora da Lara Lunna e posteriormente como amiga, falei para ela sobre a importância de sua narrativa para esse novo espaço de escrita e leitura virtuais. Penso que Lara não pode mais parar de escrever porque ela é responsável por um grande número de leitoras lésbicas que encontram na sua escrita, finalmente, um lugar de identificação e encontro com personagens lesbianas que vivem suas sexualidades sem o peso/tragicidade do lesbianismo das narrativas de décadas anteriores.

Aqui abro um parêntesis para Cassandra Rios, autora ao meu ver incompreendida na sua dimensão e importância para os estudos lesbianos no Brasil. Penso que foi a partir dessa Cassandra Rios renegada, silenciada, desvalorizada, embora lida por toda uma geração de leitor@s lesbian@as, gays e heterossexuais que embora tenham lido, quando jovens, escondem essa “mancha” na sua formação literária ou se negam a dizer da importância dessa autora que deu voz ao desejo, às angústias e impossibilidades da lesbiana e dos travestis de quatro décadas do século XX. Uma mulher transgressora falando de transgressões, mostrando a possibilidade de amor e sexo sem a “ fundamental” presença masculina ou a sagrada construção feminina. Mas tudo isso é pra falar que se temos hoje uma literatura lesbiana que se constrói sem conflitos psicológicos e com vivência sexual de forma “ natural”, como acontece na narrativa de Lara Lunna, isso só é possível porque no passado houve uma inconseqüente autora que abriu portas e deu voz ao sujeito lesbiano. E foi preciso antes mostrar uma literatura atormentada pelo fantasma da heterossexualidade

(o fantasma não é a homossexualidade, deixo aqui bem claro) a assustar e demonizar o desejo “desviante”, para que nós leitoras contemporâneas possamos nos deparar com uma literatura mais “ cor- de- rosa” do lesbianismo atual.

Ora, esse conceito lesbianismo “cor- de- rosa” tem dois lados (como tudo na vida). As questões políticas e de afirmação dizem que essa literatura deixa de mostrar a “realidade” da mulher lesbiana numa sociedade heteronormativa que isola e impede o pleno exercício da sexualidade lesbiana por criar um mundo artificial, de faz de conta das relações homoafetivas. Mas bem sabemos que a literatura é representação e quanto mais fiel à realidade, mais ela se afasta do que chamamos de literatura. Talvez o que as autoras lesbianas façam hoje, seja o que as feministas fizeram nas décadas de 60-70: um feminismo branco e heteronormativo que excluía as mulheres negras, classistas e as lesbianas. Nossas autoras lesbianas de hoje estão fazendo uma literatura que, só por ser lesbiana já é transgressora, política e contundente, já evidencia um sujeito que marca seu território de existência e de subjetividade. A literatura de Lara Lunna tem uma importância política que a princípio pode passar despercebida: Lara Lunna quebra, de forma delicada espaços de predomínio masculino: cria personagens fortes que transitam num espaço feito para homens: delegacias, secretos departamentos de investigação, assassinatos, perseguições, quadrilhas. Nesse ambiente exclusivamente masculino, Lara põe as mulheres como protagonistas, capazes de ações e desvendamentos e chefias surpreendentes, deixando os homens subalternos à inteligência delas. Esse já é um ponto transgressor da narrativa de Lara lunna. Depois, ela ainda constrói personagens que não escondem suas preferências sexuais, ou sejam, não se envergonham nem se intimidam sobre suas sexualidades, mesmo estando num ambiente fechado do universo masculino. Lara Lunna faz do desejo lesbiano não o tema principal, ela o apresenta da mesma forma como se apresentam as relações hetero, ou seja, de forma natural, sem essencialização ou sem se resumir a meros relatos sexuais como era tão comum em narrativas dessa temática.

E considero essa naturalidade como mais uma transgressão, mais um corte na heteronarratividade a que estamos acostumad@s como leitor@s. Não há como negar que a tranqüilidade com que a autora expõe as relações afetivas das personagens pode, por vezes, incomodar-nos: porque se pensamos que as coisas não são tão fáceis, como a autora nos apresenta, ao mesmo tempo leva à reflexão:-“ mas por que não são tão fáceis/ por que não podem ser?” Então passamos a prestar atenção ao discurso sutil da autora, às construção da sexualidade das personagens e, dialeticamente, nos deparamos com dois mundos: o da ficção- o mundo de papel tão bem manipulado por Lara Lunna e o mundo real que impede, oprime a liberdade de ser e a possibilidade de se viver harmoniosamente a sexualidade, independente se hetero, gay, lesbiana. Não há então como se negar que Lara Lunna faz literatura que possibilita reflexões também no contexto político.

(Glória Azevedo )

->Onde adquirir o livro: Editora Sundermann

segunda-feira, novembro 19, 2007

Pesquisa no Google!!!

Vejam só... fiz uma rápida pesquisa no Google para ver como anda a veiculação do meu livro na internet e fiquei satisfeita com o resultado.

Abaixo o link para sites e blogs. Para todas/os que ajudaram na divulgação, obrigada.


http://mixvix.blogspot.com/2007/10/victria-alada.html

http://amybsp.blogspot.com/2007/11/livro-victoria-alada.html

http://www.balaiodegata.com.br/noticias/livrosi.asp?ID=166

http://danielihautequest.com/forum/index.php?action=recent

http://www.pstu.org.br/cultura_materia.asp?id=7514&ida=0

http://www.alem.org.br/modules/news/index.php?storytopic=0&start=5

http://www.antigonalivraria.com.br/descricao.asp?cod_livro=LUN003

https://loja.tray.com.br/loja/loja.php?loja=46909

http://www.athosgls.com.br/comportamento_visualiza.php?contcod=21673

http://www.planetales.com.br/lara.htm

(Sei que também foi veiculado no Mix Brasil e outros sites mas não consegui pegar o link. Outra hora, pesquisarei mais).

O Termômetro

Então, na sexta-feira última fiz uma grande compra na farmácia. Comprei bloqueador solar (minha pele não pode sofrer qualquer exposição ao sol), xampu, pastilhas, absorventes, fio dental, escova dental nova , listerine e... um termômetro.

O atendente me mostrou dois tipos. Um do tipo tradicional e outro digital. O tradicional custava cerca de 5 reais e o digital, 15. Fiquei com o tradicional e o atendente avisou: o digital é mais caro pois não quebra fácil como este aí, de mercúrio e eu respondi:
__Tudo bem, vou levar este mesmo pois lá em casa não tem criança. (ou seja, todos somos adultos, cuidadosos e tal)

E... no domingo, a primeira coisa que fiz na manhã foi abrir minha bolsa e poft... o termômetro cai no piso de pedra da casa e ricochetea e... quebra o tubo onde está o "mercúrio". Até pra jogar fora vai me dar trabalho este termômetro. O mercúrio é prejudicial à natureza. Vou perguntar como tenho que fazer. Talvez ir atrás do lixo hospitalar em algum lugar... sei lá.

Pois é, em casa não tem criança. Tem a mim que quebro tudo que me vem à mão. Os objetos precisam ter selo INMETRO de resistência a choque...

O que fazer?

quarta-feira, outubro 03, 2007

FINALMENTE DISPONÍVEL - VICTÓRIA ALADA
























CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA TER ACESSO AO LIVRO ON-LINE


domingo, setembro 30, 2007

As "mulheres" de Milo Manara

O motivo para apreciar tanto as "mulheres" de Milo Manara?
Não vou conseguir me expressar direito sem postar aqui, imagens ilustrativas.
Há tantos outros desenhistas com suas mulheres maravilhosas, tais como Eleuteri Serpieri e sua heroína das grandes "calipígias", Druuna.


Ou as mulheres sempre desnudas e em todas as circunstâncias de sexo ilustradas pelo desenhista alemão Erich Von Gotha (limitei a imagem ilustrativa acima, pois de outro modo, apareceria mesmo imagens de sexo explícito. (todas as fantasias possíveis e imagináveis do universo masculino e creio, um pouco do feminino. Mas estas publicações são voltadas particularmente ao público masculino).
As mulheres bravas e musculosas de Boris Valejo (este não ilustra livros eróticos. Trabalha mais com lendas, épicos, mitologia. Esta imagem acima é da mitologia nórdica. Representa as guerreiras Valkírias chegando para conduzirem os guerreiros bravos mortos ao Valhalla).

E por fim, vou ilustrar com a também famosa Valentina e outras variantes de Guido Crepax.
Há outros desenhistas mas vou destacar somente com estes, por enquanto.

Todos eles, exímios desenhistas, principalmente quanto ao corpo feminino. Eu penso que isso é realmente mágico pois na minha carreira de desenhista, eu possuía facilidade fantástica de desenhar o corpo masculino e uma limitação tremenda quanto ao feminino. O motivo? Eu as masculinizava. Estas curvas que um estudioso chamou de "curvas da graça e da beleza" (não me lembro o nome dele agora), são padrões difíceis. Na prancheta, tinhamos todo tipo de régua para desenho publicitário, arte final e técnico. Eu adorava uma régua chamada "curva francesa". Com ela, podíamos esboçar formar curvilíneas perfeitas.

Mas para o desenho artístico não vamos ficar testando as "curvas francesas" para fazer o traço, não é?
Vezes, eu passo correndo longe da minha pequena galeria de arte virtual. É que há dias que acordo intolerante e bem chatinha...rs... e, quando entro na minha galeria, ouço todas as sirenes e sereias de fábrica gritando na minha cabeça: uon, uon, uon, o corpo da Yansã (uma imagem em acrílica representando a deusa dos elementos) está masculinizado, uon, uon, uon, você precisa praticar mais e aprender a desenhar direito mãos e pés...uon, uon...aqui você não lavou o pincel direito...rs... e eu, fico rindo sozinha...rs... (não vou dar o link para a galeria virtual, sim? agora que entreguei todas as minhas limitações de desenhista...sem chances...rs...)

Bem, voltando ao Milo Manara... ahhhhhhhhhhh, ohhhhh...
As mulheres dele são esguias, elegantes, femininas e totalmente esboçadas com as tais curvas da graça e da beleza. É só observá-las.

Boris Valejo desenha mulheres masculinizadas, um pouco escapulindo do feminino sexy para o sexual... (não vamos confundir conceitos).

Guido Crepax, VonGotha e Serpieri, desenham mulheres muito femininas mas todas elas (no meu entendimento) são desenhadas com forte apelo pornográfico. Ou seja... há imagens de mulheres nuas que, da forma que são desenhadas, ou mesmo as fotografias, pela posição eu as olho e a interpretação que me chega de primeira na mente é: quero dar, quero dar, quero dar, uhhh, ahhh, venha amore...rs...estou no ponto!!!! (ehehehe, estou rindo das minhas bobeiras, mas é exatamente assim que vejo estas imagens).

Há nus que você olha e vê o erotismo, o sensualismo sem aquela coisa escancarada do sexo, tipo, aquelas fotos que avistamos muito na internet de mulheres em posições "estratégicas"... prontas para o coito.
Nada contra. Eu adoro sexo mas valorizo muito a sensualidade no desenho. É como um ritual. Uma imagem sensual consegue me conduzir muito mais deliciosamente nos ritos do desejo que se consuma com o sexo do que uma deste tipo---> tenha um orgasmo relâmpago...rs... (tudo bem, eu sou mulherrrrrrrr, mas... sou uma mulher afeita a sexo, logo, não desprezo o pornográfico mas o que me chama para uma cama é exatamente o sensual.

Claro que estes desenhistas que relacionei atendem a demanda dos seus clientes pelas revistas que ilustram. A Druuna por exemplo, do Eleuteri Serpieri, geralmente é retratada sempre com o traseiro para trás e vejam... quase sempre nas histórias em que ela figura, ela está sendo penetrada por trás entre estas enormes "calipígias". Enfim, sexual mas... eu prefiro ainda Milo Manara. (também por ter especialidades anatomicas que não me fazem olhar um traseiro deste tipo e ficar com a garganta seca. Cada um na sua praia, não é?)

Com o Manara, até as cenas calientes de sexo que ele retrata é muito sensual, bonitas, quase um poema.

É a minha opinião que deixo aqui hoje.

segunda-feira, setembro 24, 2007

domingo, setembro 16, 2007

O Livro " VICTÓRIA ALADA"

Em breve, link para a pré-venda!























Este livro traz uma verdadeira história de ação.
Traz também uma novidade: a personagem principal é ninguém menos que Victória Di Angelis: já conhecida pelas inúmeras fãs de Lara Lunna.

A autora já havia ensaiado uma saída do espaço virtual quando publicou um conto na coletânea “Elas contam”, publicada no ano passado. Desta vez, Lara Lunna traz junto consigo, para fora da home page, a sua personagem mais querida pelo público. Victória Di Angelis é, definitivamente, o avesso das personagens femininas dos livros cor-de-rosa escritos para moças bem comportadas. Ela é a filha que as mães tradicionais definitivamente não gostariam de ter. Mas quem deseja ser tradicional? Quem deseja ter filhas boazinhas, que sigam o futuro prescrito pela sociedade? “A Tradição adverte: não casar e ter filhos é prejudicial à moral e aos bons costumes.”

Vick não quer casar e ter filhos. Pelo menos não da forma tradicional. Se fosse casar, seria, com certeza, com uma moça sexy, porém não mais que ela própria. Vick é uma mulher sexy, seja lá tudo o que essa palavra possa significar para cada um/a. Uma mulher/menina sexy, um tanto destrambelhada, birrenta, de coração generoso.

Eu poderia perguntar para a autora: Este livro foi escrito para moças? Mas não vou perguntar, pois elaborei a minha própria resposta. Mesmo que tenha sido, seguramente não é um livro de moças. É um livro para todos aqueles que gostam de aventuras mirabolantes, emocionantes. É um livro para todos os que gostariam de conhecer, ou mesmo ser, uma mulher como Vick, charmosa, livre, corajosa. Às vezes, impulsiva demais, o que acaba imprimindo mais um traço fascinante em sua personalidade.

Lara Lunna, com sua Vick, fornece um modelo de identificação positivo tanto para as mulheres homossexuais, como para as jovens (homo, ou heterossexuais), que simplesmente gostariam de ter a coragem de Vick de afrontar normas de comportamento chatas e ultrapassadas, mas, surpreendentemente, ainda vigentes.

Convido as leitoras a pularem de cabeça nesta história, pois é assim que esta história deve ser “curtida”, com vigor e impetuosidade.

Lúcia Facco
Doutoranda em Literatura Comparada pela UERJ
Pesquisadora da Literatura Homoerótica.

ORQUÍDEAS da espécie VANDACEOS
























"FOGUEIRA"

Porque queimar minha fogueira
e destruir a companheira
porque sangrar do meu amor assim?

Não penses ter a vida inteira
para esconder teu coração
Mais breve que o tempo passa
vem de galope o meu perdão

Porque temer a minha fêmea
Se a possuis como ninguém
A cada bem do mal do amor em mim?
Não penses ter a vida inteira
Para roubar meu coração
cada vez é a primeira
do teu também serás ladrão

Deixa eu cantar, aquela velha
história, amor. Deixa eu penar
a liberdade está na dor.

Eu vivo a vida a vida inteira
a descobrir o que é o amor
breve pulsar do sol a me queimar
não penso ter a vida inteira
para guiar meu coração
sei que a vida é passageira
e o amor que eu tenho, não

Quero ofertar a minha outra face
a dor. Deixa eu sonhar, com a tua
outra face, amor.

Não penso ter a vida inteira
para guiar meu coração
Sei que a vida é passageira mas
o amor que eu tenho, não.

Quero ofertar a minha outra
face à dor. Deixa eu sonhar com
a tua outra face, amor.














































ORQUÍDEAS do tipo KATLÉIA TRIBO






















Observem: Katléia Tribo porque...
andam em grupos, percebem? tribos...rs...
























sexta-feira, setembro 14, 2007

sábado, setembro 08, 2007

Palavras ao Vento

(Pedro Bial)



"A"
é primeira letra do alfabeto
é também a primeira letra da palavra amor
e se acha importantíssima por isso!
Com A se escreve "arrependimento"
que é uma inútil vontade de
pedir ao tempo para voltar atrás e com A
se dá o tipo de tchau mais triste
que existe: "adeus"...
Ah, é com A que se faz"abracadabra",
palavra que se diz capaz de transformar
sapo empríncipe e vice-versa...

Com B se diz "belo" - que é tudo que faz
os olhos pensarem ser coração; e se dá a
"bênção", um sim que pretende dar sorte.

Com C, "calendário", que é onde moram
os dias e o "carnaval",esta oportunidade
praticamente obrigatória de ser feliz
com data marcada.
"Civilizado" é quem já aprendeu a cantar
´parabéns pra você` e sabe o que é
"contrato": "você isso, eu aquilo, com
assinatura embaixo".

Com D , se chega à "dedução", o caminho
entre o "se" e o"então"...
Com D começa "defeito", que é cada pedacinho
que falta para se chegar à perfeição e se
pede "desculpa", uma palavra que pretende
ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo;
de"escuridão", que é o resto da noite,
se alguém recortar as estrelas; e "emoção",
um tango que ainda não foi feito.
E tem também "eba!", uma forma de agradecimento
muito utilizada por quem
ganhou um pirulito, por exemplo...

F é para "fantasia", qualquer tipo
de "já pensou se fosse assim?"; "fábula",
uma história que poderia ter acontecido
de verdade, se a verdade fosse um
pouco mais maluca; e "fé", que é toda
certeza que dispensa provas.

A sétima letra do alfabeto é G, que fica
irritadíssima quando aconfundem com o J.
G, de "grade", que serve para prender
todo mundo - uns dentro, outros fora;
G de "goleiro", alguém em quem se pode
botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso,
alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as
palavras do dicionário ficam à disposição de
quem quiser contar qualquer coisa que tenha
acontecido ou sido inventada.

O I de "idade", aquilo que você tem certeza
que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.

J de "janela!, por onde entra tudo que é
lá fora e de "jasmim",que tem a sorte
de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.

L de "lá", onde a gente fica pensando
se está melhor ou pior do que aqui;
de "lágrima", sumo que sai pelos olhos
quando se espreme o coração, e de "loucura",
coisa que quem não tem só pode ser
completamente louco.

M de "madrugada", quando vivem os sonhos...

N de "noiva", moça que geralmente usa branco
por fora e vermelho por dentro.

O de "óbvio", não precisa explicar...

P de "pecado", algo que os homens inventaram
e então inventaram que foi Deus que inventou.

Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.

e... R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.

S é de "sagrado", tudo o que combina
com uma cantata de Bach;
de"segredo", aquilo que você está louco pra contar;
de "sexo":quando o beijo é maior que a boca.

T é de "talvez", resposta melhor que ´não`, uma vez
que ainda deixa, meio bamba, uma esperança...
de "tanto", um muito que até ficou tonto...
de "testemunha": quem por sorte ou por azar,
não estava em outro lugar.

U de "ui", um ài" que ainda é arrepio;
de "último", que anuncia o começo
de outra coisa; e de "único": tudo que, pela
facilidade de virar nenhum, pede cuidado.

Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a
palavra nada; de"volúvel", uma pessoa que
ora quer o que quer, ora quer o que querem
que ela queira.

E chegamos ao X, uma incógnita...
X de "xingamento", que é uma palavra ou
frase destinada a acabar com a alegria de alguém;
e de "xô", única palavra do dicionário das aves
traduzida para o português.

Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória
quando foi usada pelo Zorro...
Z de "zaga", algo que serve para o goleiro
não se sentir o único culpado; de "zebra",
quando você esperava liso e veio listrado;
e de "zíper", fecho que precisa de um
bom motivo pra ser aberto; e de "zureta",
que é como fica a cabeça da gente
ao final de um dicionário inteiro.

http://www.youtube.com/watch?v=6JznEmo8Qos

sexta-feira, setembro 07, 2007

Sete de Setembro



















Cedo fui caminhar na trilha da mata para conter a ansiedade.

Dizem que, quando sua cabeça está a mil, é preciso cansar o corpo.
Assim nos esvaziamos e encontramos algum alívio.

Ontem, estive só em casa. Ninguém. Pensei em fazer loucuras,
sair correndo nua pelas ruas do condomínio (que não tem
iluminação pública pois a maioria dos moradores não quer
luz que possam apagar a visão das estrelas)

E então, passado o primeiro acesso de rebeldia, com causa,
resolvi fazer um leite achocolatado, comer um pedaço de
pizza, colocar minha gata no colo e voltar para a monografia.

É, para ser mestre é preciso muito esforço.
Aliás, o tema que escolhi é um tema dramático.
Quanto mais pesquiso e leio a respeito, mais fico
indignada, com vontade de gritar.
Também não gritei ontem. Estava sozinha mas
não consegui me livrar dos grilhões da urbanidade.
Mas a idéia permanece.

A de correr nua pelas ruas escuras... deve ser um must...rs...
Não, eu não tenho vocação para Lady Godiva.
Ela tinha uma causa para externar. Eu tenho uma causa
interna. É apenas comigo e o meu Eu. (Pleonasmo).
Me surgiu na mente agora que a outra vez que tentei
rebelar contra o sistema (interpessoal entre mim e minha
ex-companheira), eu pedi um filho e ela me disse que
no fim do ano me daria um cachorro do tipo basset (Dashund- Teckel)
Acho que ela não compreendeu bem a minha reivindicação.(risos).

quarta-feira, setembro 05, 2007

"Pessoa"



  


Olhar você e não saber
Que você é a pessoa
mais linda do mundo
Eu queria alguém
lá no fundo do coração
  
Ganhar você e não querer
É porque eu quero
que nada aconteça
Deve ser porque
eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar

O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora entra,
vai e volta sem sair

Não ! Não tente me fazer feliz
Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir

Olhar você e não saber
Que você é a pessoa
mais linda do mundo
Eu queria alguém lá no fundo
do coração

Ganhar você e não querer
É porque eu quero
que nada aconteça
Deve ser porque
eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar
O
u eu já cansei...

O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora entra,
vai e volta sem sair
Oh, não !
Não tente me fazer feliz
Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir


domingo, setembro 02, 2007

"BANDOLINS"

BANDOLINS
Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins

Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
e a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins.

sábado, setembro 01, 2007

JARDIM /MS


FENÔMENO DA PIRACEMA. Os peixes nadam ao seu lado. Lindos...

Este aquário natural é de tal forma cristalino que, estar nele é semelhante a um sonho maravilhoso, onde você pode flutuar pelas paisagens.

Mergulhar junto com as piraputangas, os dourados, pacus e outros peixes, além de explorar cada ponto especial deste abismo de águas cristalinas é uma experiência inesquecível. Com uma máscara e tubo snorkel, talvez um pé de pato para imprimir mais velocidade, você sente como fizesse parte de tudo ao redor.

A gruta do lago azul é muito interessante. Pela fotografia não é possível avaliar a grandeza desta gruta. Para ter acesso a ela, é preciso caminhar pela mata, sempre ascendente, driblando árvores, rochas e seguindo as trilhas, até que nos deparamos com uma enorme garganta, como se fosse um tubarão colossal com sua bocarra aberta. Entrando, temos que ir esgueirando em ziguezague entre os estalagmites (os estalactites são os que pendem do teto. Estalagmites são os que se formam do chão em direção ao teto) até chegarmos na flor dágua. Interessante é que a cor especial da água é totalmente desnudada pela luz que entra na gruta.
E na verdade não se trata de um lago e sim o rio subterrâneo passando por alí. É maravilhoso e medonho ao mesmo tempo. As profundidades em certos locais não são conhecidas. Em todo ponto ela é profunda. Só temos a ilusão que é raso nas bordas. Para dar um exemplo, se jogarmos uma pequena pedra, a veremos descendo, descendo e se contarmos, ela demorará muito até se assentar no fundo. Claro que é proibido fazer isso, o teste da pedrinha. Se todo visitante lançar uma pedra alí, vai acabar com o "lago".
Mergulhadores encontraram dentro desta gruta, uma espécie de camarão que só há em grutas no continente africano, o que confirma a história do grande "Godwana", ou pangea, onde os continentes eram ligados e o Brasil se destacou da África e deslisou até onde está, deixando o atlântico entre os dois.
Também foram encontrados no fundo deste lago, o esqueleto de um bicho-preguiça gigante (pré-histórico). Havia outros souvenires macabros, tais como esqueletos humanos com botas ou outro acessório que permaneceu.
Conta-se que, por ser um rio subterrâneo, quando se queria dar "sumiço" em alguém, era só levá-lo ao "boqueirão", um lugar onde o rio de superfície se mete para as entranhas da terra, e lançar o corpo alí. Nunca mais são encontrados.

Enfim, eu tenho mais histórias sobre esta gruta mas conto depois. Costumava visitar lá, pelo menos uma ou duas vezes por ano. Fim de ano e carnaval.
Saudades intensas destes tempos de felicidade.

Por fim, estas duas últimas fotografias são mesmo do Rio da Prata.
A cidade de Bonito (fotografias acima) e a de Jardim, onde nasci, são muito próximas. Tanto que, se não me falha a memória as nascentes do rio Formoso, Sucuri (que passam em Bonito, fotos acima) e as do Rio da Prata, que banha Jardim (fotos abaixo), são juntas, ou seja, os rios nascem no mesmo berço. Por isso são especiais, encantados.
Mais uma coisa: Vejam bem a cor. É a cor real que qualquer maquinazinha fotográfica pode capturar. Azul cobalto ou mesmo, verde-caribe. A cor da água é totalmente especial, cristalina.
Tenho fotos minhas boiando de papo pro ar nestas águas mas não mostro...rs...



Este rio, o Rio da Prata, passa em JARDIM/MS
cidade onde nasci.

BRASIL - PANTANAL - MS


Ah, um detalho "mixo" que esqueci de postar aqui.
Estão vendo aquelas manchinhas na flor-dágua
no por-do-sol da primeira fotografia?
Pois então. Não são nenúfares, camalotes
ou flores dágua. São JACARÉS mesmo!
Sabe aquele bicho do bocão cheio de dentes?
Em outros lugares o chamam de Aligator (fino isso).
O que salva é que não são crocodilos...rs...
Claro que contam os cablocos que volta e meia surge por lá
um parente dos jacarés, o jacará-do-papo-amarelo amazônico.
Pois o bicho é grande e grande e tem o péssimo hábito de
virar as canoas para poder comer o "conteúdo" delas.
Outra coisa mixa. Mas vejam! No pantanal não tem
o do papo-amarelo não!... só uma centena de pequenos
jacarés por metro quadrado de água...rs...


Ao Pantanal do Mato Grosso do Sul
Todo o meu amor.
Aqui mora meu coração.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Entre A Serpente E A Estrela





Há um brilho de faca
onde o amor vier
e ninguém tem o mapa
da alma da mulher

Ninguém sai com o coração sem sangrar
ao tentar revê-lá
um ser maravilhoso
entre a serpente e a estrela

Um grande amor do passado se transforma em aversão
e os dois lado a lado
corroem o coração
não existe saudade mais cortante
que a de um grande amor ausente
dura feito diamante
corta a ilusão da gente

Toco a vida pra frente
fingindo não sofrer
mas no peito dormente
espera um bem querer

E sei que não será surpresa
se o futuro me trouxer
o passado de volta
num semblante de mulher

"Corsário"



Meu coração tropical está coberto de neve, mas

Ferve em seu cofre gelado À voz vibra e a mão escreve, mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves que mancham o silêncio e o cais


Roserais, nova granada de Espanha
Por você, eu, teu corsário preso
Vou partir, a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar,
Me arrastar até o mar, procurar o mar

Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufrago e as rosas partindo o ar
Nova granada de Espanha e as rosas partindo o ar.

MULHER, MUJER, WOMAN...















γυναίκα (grego);donna(italiano);женщина (russo); femme (francês);
Não importa o idioma...