domingo, setembro 16, 2007

O Livro " VICTÓRIA ALADA"

Em breve, link para a pré-venda!























Este livro traz uma verdadeira história de ação.
Traz também uma novidade: a personagem principal é ninguém menos que Victória Di Angelis: já conhecida pelas inúmeras fãs de Lara Lunna.

A autora já havia ensaiado uma saída do espaço virtual quando publicou um conto na coletânea “Elas contam”, publicada no ano passado. Desta vez, Lara Lunna traz junto consigo, para fora da home page, a sua personagem mais querida pelo público. Victória Di Angelis é, definitivamente, o avesso das personagens femininas dos livros cor-de-rosa escritos para moças bem comportadas. Ela é a filha que as mães tradicionais definitivamente não gostariam de ter. Mas quem deseja ser tradicional? Quem deseja ter filhas boazinhas, que sigam o futuro prescrito pela sociedade? “A Tradição adverte: não casar e ter filhos é prejudicial à moral e aos bons costumes.”

Vick não quer casar e ter filhos. Pelo menos não da forma tradicional. Se fosse casar, seria, com certeza, com uma moça sexy, porém não mais que ela própria. Vick é uma mulher sexy, seja lá tudo o que essa palavra possa significar para cada um/a. Uma mulher/menina sexy, um tanto destrambelhada, birrenta, de coração generoso.

Eu poderia perguntar para a autora: Este livro foi escrito para moças? Mas não vou perguntar, pois elaborei a minha própria resposta. Mesmo que tenha sido, seguramente não é um livro de moças. É um livro para todos aqueles que gostam de aventuras mirabolantes, emocionantes. É um livro para todos os que gostariam de conhecer, ou mesmo ser, uma mulher como Vick, charmosa, livre, corajosa. Às vezes, impulsiva demais, o que acaba imprimindo mais um traço fascinante em sua personalidade.

Lara Lunna, com sua Vick, fornece um modelo de identificação positivo tanto para as mulheres homossexuais, como para as jovens (homo, ou heterossexuais), que simplesmente gostariam de ter a coragem de Vick de afrontar normas de comportamento chatas e ultrapassadas, mas, surpreendentemente, ainda vigentes.

Convido as leitoras a pularem de cabeça nesta história, pois é assim que esta história deve ser “curtida”, com vigor e impetuosidade.

Lúcia Facco
Doutoranda em Literatura Comparada pela UERJ
Pesquisadora da Literatura Homoerótica.

ORQUÍDEAS da espécie VANDACEOS
























"FOGUEIRA"

Porque queimar minha fogueira
e destruir a companheira
porque sangrar do meu amor assim?

Não penses ter a vida inteira
para esconder teu coração
Mais breve que o tempo passa
vem de galope o meu perdão

Porque temer a minha fêmea
Se a possuis como ninguém
A cada bem do mal do amor em mim?
Não penses ter a vida inteira
Para roubar meu coração
cada vez é a primeira
do teu também serás ladrão

Deixa eu cantar, aquela velha
história, amor. Deixa eu penar
a liberdade está na dor.

Eu vivo a vida a vida inteira
a descobrir o que é o amor
breve pulsar do sol a me queimar
não penso ter a vida inteira
para guiar meu coração
sei que a vida é passageira
e o amor que eu tenho, não

Quero ofertar a minha outra face
a dor. Deixa eu sonhar, com a tua
outra face, amor.

Não penso ter a vida inteira
para guiar meu coração
Sei que a vida é passageira mas
o amor que eu tenho, não.

Quero ofertar a minha outra
face à dor. Deixa eu sonhar com
a tua outra face, amor.














































ORQUÍDEAS do tipo KATLÉIA TRIBO






















Observem: Katléia Tribo porque...
andam em grupos, percebem? tribos...rs...