Outro romance entre mulheres escrito como uma beleza, sofisticação e leveza única.
Carol, como o título do romance dá a pista é uma jovem tranquila, tem um namorado da paz, um emprego ruim mas suficiente para ir vivendo.
Então, certo dia (Era uma vez...) tcháram, surge a outra (não vou dar muitos detalhes para não perder a graça de ler o livro).
A outra, mulher sofisticada,elegante e misteriosa. Elas trocam olhares, um diálogo curto e já está germinando dentro de Carol um sentimento novo, nunca antes explorado.
Interessante a suavidade, doçura com que a autora vai construindo a trama. Não surge aquele namorado deixado de lado querendo bater em raimundo e todo mundo, ou uma crise de identidade por parte da jovem neófita, conhecendo o reino além do arco-íris nas terras de Gaya.
Sem choro e ranger de dentes. Sem bem-me-quer, mal-me-quer.
As duas seguiram querendo cada vez mais, conhecendo-se, desvendando o livro místico que, segundo mano Caetano, "somente a quem tal graça se consente, é dado lê-lo".
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